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Article

Journal/Book Title/Conference

Rev. Brasil. Biol.

Volume

34

Issue

1

Publication Date

1-1-1974

First Page

105

Last Page

113

Abstract

Descrições do vaso dorsal da abelha de mel, adulta, podem ser encontradas em Freudenstein, 1928 e Snodgrass , 1956. Essencialmente, o vaso dorsal desses insetos é formado por um tubo muscular que se inicia na parte posterior do VI segmento abdominal e se prolonga até a cabeça. O vaso dorsal inicia-se em fundo cego e termina aberto. Diminui de diâmetro em direção à região cefálica, recebendo no abdómen a denominação de coração e no tórax, onde é muito fino, a de aorta. A histologia e a fisiologia do vaso dorsal dos insetos têm sido estudadas por vários autores merecendo referência as revisões de Davey (1964) e Mc Cann (1970). Em geral, o vaso dorsal é constituído por musculatura estriada, disposta circularmente ao redor do lúmen (Snodgrass, 1956; Hinks, 1966; Hoffman e Levi, 1965) separada da hemolinfa , externa e internamente, apenas pela lâmina basal da célula. Contudo, em Locusta, Hoffman e Levi (1965) verificaram a presença de um revestimento epitelial (endotélio) interno. Ao microscópio eletrônico, a célula do músculo cardíaco, mostra-se quase inteiramente ocupada por miofibrilas com percurso irregular e estriação marcada principalmente pela linha Z (Edwards e Challice, 1960). Este trabalho descreve alguns aspectos da ultraestrutura do músculo que constitui a parte abdominal do vaso dorsal de Apis mellifera.

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